GINCANA
2013
Plano de Ação
PROJETO
GENTILEZA GERA GENTILEZA
Justificativa:
Observando
os problemas que a escola atualmente enfrenta, percebemos a necessidade de
envolver nossos alunos e alunas em ações pedagógicas, cuja ênfase fosse o
repensar posturas mais inteligentes e felizes diante da vida.
No
entanto, como envolvê-los em ações, às quais se sintam coautores e responsáveis
pelas atividades propostas, construindo vínculos com a ideia inicial, sujeitos
colaboradores de outras ações que sejam oriundas do próprio corpo discente,
vivenciando de forma consciente, solidária e autônoma a dinâmica do espaço
escolar?
A
escola é um espaço rico! Rico de conflitos, diferenças, histórias,
perspectivas, conhecimentos e buscas. Mas, a correria do cotidiano, o distanciamento
de cada um, a falta de limite, a falta do diálogo, a falta de tempo... A falta,
falta, falta tem atravancado nosso entrosamento. E temos tanta falta, falta de
tanta coisa, que a escassez se faz presente quase que concretamente. Sendo
assim, resolvemos “dar um tempo”, um tempo para todos nós. Sentarmos,
conversarmos e junto com os representantes de cada turma do Curso Formação de
Professores do Instituto de Educação Carmela Dutra, com a Direção, Orientação
Educacional e Articuladores apresentar uma proposta inicial: a realização de
uma gincana.
Para
quê uma gincana? Uma gincana lembra grupos, organização, cooperação,
participação, entusiasmo, envolvimento... Sim, queremos envolvimento. E para
que haja envolvimento, é preciso que haja prazer, vontade de fazer, querer! Uma
gincana é uma forma de mobilizar a escola em ações variadas, provocando o
exercício de habilidades e aquisição de competências a partir de uma dimensão
lúdica!
A
proposta foi aceita pelo grupo que assumiu o compromisso de trazer sugestões
para realização da mesma.
TEMPOS MODERNOS
Eu vejo a vida
Melhor no futuro
Eu vejo isso
Por cima de um muro
De hipocrisia
Que insiste
Em nos rodear
Eu vejo a vida
Mais clara e farta
Repleta de toda
Satisfação
Que se tem direito
Do firmamento ao chão
Eu quero crer
No amor numa boa
Que isso valha
Pra qualquer pessoa
Que realizar, a força
Que tem uma paixão
Eu vejo um novo
Começo de era
De gente fina
Elegante e sincera
Com habilidade
Pra dizer mais sim
Do que não, não, não
Hoje o tempo voa amor
Escorre pelas mãos
Mesmo sem se sentir
Não há tempo
Que volte amor
Vamos viver tudo
Que há pra viver
Vamos nos permitir
Eu quero crer
No amor numa boa
Que isso valha
Pra qualquer pessoa
Que realizar, a força
Que tem uma paixão
Eu vejo um novo
Começo de era
De gente fina
Elegante e sincera
Com habilidade
Pra dizer mais sim
Do que não
Hoje o tempo voa amor
Escorre pelas mãos
Mesmo sem se sentir
E não há tempo
Que volte amor
Vamos viver tudo
Que há pra viver
Vamos nos permitir
E não há tempo
Que volte amor
Vamos viver tudo
Que há pra viver
Vamos nos permitir
Objetivo
Geral:
Conscientizar
através de atividades e desafios sobre a importância da solidariedade, da
convivência amigável, do respeito, do compromisso diante das escolhas assumidas
e dos cuidados com o espaço escolar, através de práticas que promovam o
exercício da cooperação, do diálogo, da reflexão, do refazer, da autonomia, da
responsabilidade e resgate da autoestima.
Resgatar
o perfil do aluno no Curso Formação de Professores
Objetivos
Específicos:
Manter
a sala limpa;
Aumentar
a presença e participação da turma nas aulas;
Melhorar
a relação social com colegas, professores e funcionários;
Demonstrar
comprometimento com o Curso através do empenho nas disciplinas;
Preservar
o ambiente escolar;
Promover
a criatividade;
Realizar
atividades de cunho pedagógico que atendam aos objetivos propostos.
Cronograma de Reunião 1º/ 2º bimestre
Data
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Horário/ Local
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Pauta
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22/03
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10:30h
Sala de
Artes
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Apresentação
da Proposta
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29/04
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10:30h
Sala de
Artes
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Elaboração
do Plano de Ação
Tema
gerador
Objetivo
Ações
Divisão
das ações
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Proposta Inicial
1º Encontro
No
dia 22 de março foi apresentada a proposta inicial que era “pontuar” alguns
critérios de comportamento citados pela Direção do Instituto, assim como, o
envolvimento com espaço escolar e com o curso, por exemplo, a presença, o uso
adequado do uniforme, a manutenção do ambiente etc. com o objetivo de melhor a
convivência e o “estar” neste espaço.
A
Direção pensou em uma “premiação”, uma atividade cultural resultante do
envolvimento e bom desempenho das turmas na realização das ações, até então,
apontadas.
No
entanto, percebemos que essas ações vão além desta mudança comportamental, mas
sim, de uma mudança de consciência, o repensar posturas, se assumir enquanto
sujeito histórico, crítico, atuante e responsável, assim como, o exercício da
cidadania.
2º Encontro
No dia
29 de abril os representantes da maioria das turmas estiveram presentes para
elaboração do Plano de Ação da gincana e discussão de diretrizes.
Sugestões
dos representantes:
As
turmas terão etapas a cada bimestre para atingirem uma pontuação, cumprindo os
objetivos traçados. Cada semana, fora as atividades diárias, como por exemplo:
manter a sala limpa, presença da turma, melhorar as relações pessoais, bom
desempenho nas matérias etc. teremos atividades decorrentes do tema gerador bimestral que determinará
algumas ações.
Será
realizada uma autoavaliação em ficha mensal para o professor e alunos. A ficha
terá o objetivo de registro dos avanços e dificuldades de ambas as partes.
Nós
sugerimos o emocionômetro como forma de dinamizar essa autoavaliação, mas nem
todos adotaram.
Durante
a reunião do dia 29 de abril conversamos sobre muitos pontos importantes,
levantados pelos alunos:
A
competição é algo negativo?
Não. Competir é algo saudável. Todos nós
gostamos de mostrar em que somos bons, não significa “melhores que alguém”, mas
bom naquilo em que nos propomos a fazer. O que caracteriza a competição como
algo negativo e a postura do competidor, e não a competição em si. Além disso,
a competição em grupo deve promover a união, a autonomia, a responsabilidade de
cada um dentro do grupo. Isso é mais um ponto importante, somos fortes quando
nos unimos e o fato de sermos diferentes não nos impede de trabalhar juntos.
Qual o papel do líder? Do representante da
turma?
O líder não é aquele que coage, obriga e por
fim, enfraquece o grupo. Não é o superior e nem melhor. É alguém que foi
escolhido para representar o grupo e certamente apresenta características que o
grupo elege como importantes para que ele o represente. No entanto, esse mesmo
grupo, pode perceber quando alguém não o representa mais. Quando o líder deixa
de representar o grupo para se representar. Podendo assim, realizar outra
votação.
O líder é
alguém disposto a cooperar e deve trabalhar a humildade, delegar e compartilhar
decisões em grupo. Não se lidera para ganhar, se lidera para competir de forma
saudável. Aprender a trabalhar em equipe é requisito primordial para nossa
socialização.
Divergir é ruim?
Não. As divergências são saudáveis. Divergir
promove o crescimento, a troca de ideias e o contato com pontos de vista diversos.
Devemos ter cuidado com as dissidências. A dissidência caracteriza o “racha” do
grupo, a intolerância, a falta de diálogo e até mesmo, a total indiferença.
E como convivemos conosco?
A boa convivência conosco é principio importante
para uma inteiração proveitosa. Esse princípio promove a necessidade de revermos
os males da convivência em nós mesmos, antes de quaisquer cobranças ou
transferências de responsabilidade.
E quando a turma não abraça a ideia da
gincana?
Façamos nossa parte. Cada um tem o direito de
escolha desde que respeite o direito do outro. Muitas vezes, uma ideia começa
tímida, e a certeza do que estamos fazendo, assim como, a satisfação que temos
em realizar, acaba contagiando outras pessoas.
Segue
o Plano de Ação elaborado pelos alunos sob a coordenação da Equipe.
Tema gerador do 2º
bimestre:
“É preciso saber Conviver”
Objetivo:
Melhorar
as relações dentro da escola. Promover o afeto, o respeito e a solidariedade;
Promover
a saúde emocional.
Ações:
1ª série – Cada turma terá uma
semana para o desenvolvimento da ação.
Atividade
com slogans – a importância das atitudes saudáveis – físico/ emocional (
saudável com você, com o outro, com o ambiente).
Confecção
de slogans para afixar em locais estratégicos, distribuições dos mesmos através
de marcadores de livro, porta lápis, broches etc. Trabalhar com material
reciclável.
Início
da Ação:
Fim
da Ação:
Local:
Murais do corredor, coordenação, Recepção, Biblioteca, Refeitório, Carmelinha e
Pátio Interno. Responsáveis e comunidade.
2ª série – Cada grupo de turma
irá trabalhar com um recurso diferente
T.2001,
2004, 2005 – Construção de Vídeo
T.
2002, 2003, 2006 – Construção de Mural Interativo
Utilizar
poesias, letras de músicas, fotos, pinturas... Provocar reflexões e interagir
com a comunidade escolar sobre o respeito às diferenças, a amizade, a
importância do conhecimento etc.
Início
da Ação:
Fim
da Ação:
Data
/ Horário
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Local
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Turma
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3ª série e 4ª série – Cada turma apresentará
uma dinâmica, um teatro “vivo” ou outra atividade durante os 15 min do recreio
no pátio interno. As atividades abordarão situações cotidianas como forma de
sensibilizar os alunos presentes para aspectos importantes da vida diária: a
intolerância, o afeto, o respeito, a discriminação, o bullying, o senso de
justiça, ética etc.
Início
da Ação:
Fim
da Ação:
Ações Comuns
Manter
a sala de aula – controle do lixo e murais;
Separar
um espaço da escola para os grafiteiros,
Diminuir
as pichações;
Otimizar
a presença;
Melhorar
o desempenho nas disciplinas.
Acompanhamento das Ações
Cada
Atividade deverá ser entregue ao SOE/SOP por escrito no formato de projeto:
Introdução, Objetivo, Desenvolvimento e após, registro com fotos. (POP)
Sala
de Aula – Acompanhamento será feito pelos funcionários (manutenção)
Mural
– Acompanhamento – Professor (Prática)
Presença,
Horário e Participação – Professores (Ficha de autoavaliação e avaliação)
ALVES. Rubem.
A alegria de ensinar. 3. ed.São Paulo:Ars Poética,1994
BRASIL.
Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Médio. Brasília: MEC/INL, 2000
MINIC, Carlos.
Ecologia e cidadania. Rio de Janeiro: Moderna, 2000.
DEMO,
P. A nova LDB: ranços e avanços. São Paulo: Papirus, 1997.
GADOTTI,
M. Pensamento pedagógico brasileiro. São Paulo: Ática, 1991.
HUIZINGA,
Johan. Homo Ludens: o jogo como elemento da cultura. São Paulo: Editora
Perspectiva, 1993.
FREIRE,
P. Pedagogia do oprimido. 13. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1983.
__________
Educação como prática da liberdade. 5. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra. 1975.
150 p.
_________ Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à
prática educativa. 7 ed. São Paulo: Paz e Terra, 1998.
SAVIANI,
D. A nova Lei da Educação – LDB: trajetória, limites e perspectivas. São Paulo:
Autores Associados, 1997.
VASCONCELLOS, Celso
dos Santos. Disciplina: construção da disciplina consciente. Editora Libertad,
2000.
Aspectos a serem
resolvidos:
Enviar
por e-mail o Plano de Ação da Gincana
Disponibilizar
para as turmas o Plano
Fechar
o cronograma
Digitar
as Fichas de Autoavaliação e avaliação
Propor
ao PPIP a utilização das atividades como carga horária.
Distribuição
e explicação sobre o preenchimento do POP